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Cientistas encontram variação genética que eleva risco de tumores cerebrais


Pessoas que carregam a letra "G" em vez de "A" em um ponto específico no código genético têm um risco seis vezes maior de desenvolver certos tipos de tumores cerebrais, de acordo com pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos. Os resultados podem ajudar pesquisadores a identificar as pessoas em risco de desenvolver certos subtipos de gliomas e pode levar a uma melhor vigilância, diagnóstico e tratamento da doença. "Com base em nossos resultados já estamos começando a pensar em testes clínicos que podem ajuda a dizer aos pacientes com câncer cerebral que tipo de tumor que eles têm, apenas por meio de exame de sangue", afirma o autor sênior Robert Jenkins. Há alguns anos, os investigadores começaram a caça por regiões do genoma que podem estar associadas com o desenvolvimento de gliomas. A equipe observou uma porção do cromossomo 8 que continha polimorfismos de nucleotídeos ou "SNPs" associados com tumores cerebrais. Desde então, Jenkins e seus colegas têm utilizado uma combinação de técnicas genômicas para procurar SNPs envolvidos na formação de tumores cerebrais.
Eles descobriram que o SNP rs55705857 confere um risco semelhante ao que é visto com o gene BRCA1 no câncer de mama. Jenkins descobriu que pessoas que têm a versão da guanina "G" deste SNP, em vez da versão mais comum com adenina "A", tinham maior risco de desenvolver gliomas. "Ser capaz de dizer às pessoas que tipo de tumor elas têm é realmente uma boa notícia, porque podemos prever um prognóstico muito melhor. Agora precisamos entender o que predispõe as pessoas a desenvolver tumores cerebrais como o glioma. Isso torna nossa compreensão da função desta variante ainda mais importante", conclui Jenkins. (Isaude.net)
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