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Arruda é condenado por violar painel do Senado, 11 anos após escândalo


A Justiça Federal em Brasília condenou o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e mais três pessoas pela violação do painel eletrônico do Senado, na votação secreta que cassou o senador Luiz Estevão, há 11 anos. O juiz Alexandre Vidigal de Oliveira, considerou que Arruda praticou improbidade administrativa ao ordenar a quebra do sigilo da votação. O magistrado negou a justificativa apresentada por Arruda de que, na noite anterior à votação, não determinara a então diretora do Serviço de Processamento de Dados do Senado, que violasse o painel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Quando o escândalo eclodiu, Arruda, na época líder do governo FHC no Senado, mentiu ao negar envolvimento no acesso à lista de votação. Depois, confessou ter recebido e, ameaçado de cassação, renunciou. Arruda foi condenado à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, ao pagamento de cem salários de senador (contracheque da época da cassação de Estevão) e ficou proibido de ter contratos com o poder público ou receber benefícios dele. O advogado de Arruda diz que vai recorrer da sentença ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ele insistirá na tese de que, enquanto era senador, seu cliente não tinha poder nem ascendência hierárquica ou funcional para determinar que alguém violasse o painel. (Terra)
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